Desde que nós dois, Arthur Gadelha e Gabriel
Amora, sentamos para decidir o nome do blog de cinema que escreveríamos a
partir dali, e entramos no acordo que “Duas Faces do Cinema” intitularia o
projeto, já sabíamos, mesmo sem dizer um para o outro, que ele não perduraria
para sempre; não como principal. No entanto, assim que lançado, ainda com um
fundo preto e branco, separando o casal principal do grande vencedor do Oscar,
“O Artista”, a marca “Duas Faces do Cinema” ganhava espaço entre amigos e
familiares.
Chegamos a recriar o nosso logotipo depois de
meses usando um mesmo quadrado; foi uma tentativa de crer que o usaríamos para
sempre, que jamais seria substituído. Até que, um dia, numa simples discussão
sobre a construção de um filme, uma nova ideia nos veio à mente. As produções
cinematográficas são construídas em cima de três atos, assim como as peças
teatrais: primeiro ato, a introdução, segundo ato, o desenvolvimento, e o
terceiro ato, a conclusão. Em alguns filmes, isso pode estar bagunçado e não
muito claro, mas sempre possuem os três elementos; é assim que compreendemos as
histórias. Portanto, nós dois, Arthur Gadelha e Gabriel Amora, que éramos somente
Duas Faces do Cinema, hoje possuímos como nossa identidade visual, Quarto Ato,
a parte do filme que não passou no cinema, a discursão sobre as ideias impostas
pelos diretores, roteiristas, comentários sobre desenvolvimentos dos atores,
qualidade dos cenógrafos, ambição da trilha sonora... Enfim, a lista é grande.
O nome do nosso projeto é, oficialmente,
Quarto Ato; ministrado por nós dois, ainda com o nome que sempre nos pertenceu.
Por fim, mudamos, mas ainda somos os mesmos. Somos “Duas Faces do Cinema”.
Somos “Quarto Ato”; sendo, esse último, o novo título da marca oficial.